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domingo, 31 de janeiro de 2010

Força e coragem

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Força e coragem

Muitas vezes na vida, não sabemos avaliar o que realmente necessitamos:
Se força ou coragem....
Há momentos em que precisamos das duas!

Veja só:
É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil...

É preciso força para se defender, mas é preciso coragem para não revidar...

É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para não se render.

É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para admitir a dúvida ou o erro.

É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.

É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.

É preciso ter força para fazer tudo sozinho, mas é preciso coragem para pedir ajuda.

Parece fácil...

Experimenta!

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

AS SEM-RAZÕES DO AMOR

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AS SEM-RAZÕES DO AMOR

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

A arte de calar

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A arte de calar

Calar sobre sua própria pessoa é humildade.

Calar sobre os defeitos dos outros é caridade.

Calar quando a gente está sofrendo é heroísmo.

Calar diante do sofrimento alheio é covardia.

Calar diante da injustiça é fraqueza.

Calar quando o outro está falando é delicadeza.

Calar quando o outro espera uma palavra é omissão.

Calar e não falar palavras inúteis é penitência.

Calar quando não há necessidade de falar é prudência.

Calar quando Deus nos fala no coração é silêncio.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Quantas vezes...


Quantas vezes...

Quantas vezes nós pensamos em desistir,
Deixar de lado, o ideal e os sonhos;

Quantas vezes batemos em retirada com o coração amargurado pela injustiça;

Quantas vezes sentimos o peso da responsabilidade, sem ter com quem dividir;

Quantas vezes sentimos solidão, mesmo cercados de pessoas;

Quantas vezes falamos, sem sermos notados;

Quantas vezes lutamos por uma causa perdida;

Quantas vezes voltamos para casa com a sensação de derrota;

Quantas vezes aquela lágrima, teima em cair, justamente na hora que precisamos parecer fortes;

Quantas vezes pedimos a deus um pouco de força, um pouco de luz;
E a resposta vem, seja lá como for.
Um sorriso, um olhar cúmplice, um cartãozinho, um bilhete, um gesto de amor...
E a gente insiste...

Insiste em prosseguir, em acreditar, em transformar, em dividir, em estar, em ser...

E deus insiste em nos abençoar,
Em nos mostrar o caminho: aquele mais difícil, mais complicado, mais bonito...

E a gente insiste em seguir,
Por que tem uma missão...
Ser feliz!

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Histórias perdidas

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Histórias perdidas

A história do nascimento de Jesus, que foi concebido num estábulo, após ter sido anunciado por uma estrela guia e recepcionado pelos Três Reis Magos como um Rei, vem sendo apagada pelo tempo, pois sequer lembramos por que nos reunimos na noite de Natal. Aliás, sabemos: para comer, beber e trocar presentes. E assim, como essa história muitas outras histórias o homem vem perdendo com o tempo.
Por que temos perdido nossas histórias?

A própria ambição do homem, a corrida pelo poder, a busca por felicidade no mundo da ilusão, vem apagando da memória as verdadeiras histórias.
Ganhamos celulares, mas estamos mais solitários.
Ganhamos as relações cibernéticas, mas perdemos o calor humano.
Ganhamos "status", mas perdemos a ética.
Na corrida desenfreada por todos esses falsos ganhos, é natural que muitas histórias sejam perdidas.
O mundo externo passou a ser mais importante que o nosso mundo interno.
Falar em mundo interno é reconquistar nossa verdadeira identidade e recuperar nossa verdadeira história.
O quanto era gostoso enviar e receber cartas pelo correio?
O quanto era gostoso na véspera de Natal visitar os vizinhos e compartilhar a alegria dessa noite?
O quanto era gostoso compartilhar a nossa ceia?
O quanto era gostosa a nossa vida?
E hoje encontro pessoas que dizem: "Não vejo a hora que passe toda essa loucura de Natal!"
Incrível como reduzimos nossas histórias e passamos a viver tão esgotados e infelizes.

Eu desejo que nesse Natal, você possa resgatar o verdadeiro propósito e experimentar o seu verdadeiro significado.
O significado de sermos mais amorosos, benevolentes, tolerantes com o próximo.
Que possamos recuperar o amor por nós mesmos e dessa forma poder amar o próximo.
Compartilhar a alegria de simplesmente estar vivo.
Lembre-se que Jesus foi nosso irmão mais velho que acordou do sono desse mundo da ilusão e passou sua vida tentando nos dizer que o mundo verdadeiro não é aqui, mas sim no Reino do Pai.

A noite de Natal é a oportunidade de resgatarmos a história de Jesus, suas mensagens e seu significado. E isso me faz lembrar um de seus maiores ensinamentos: "Amarás teu próximo, como a ti mesmo".
Vamos renascer esses ensinamentos para que as próximas gerações possam construir um mundo melhor.

Texto do terapeuta e consultor Marcos Adriano Infantozzi - pandava00@gmail.com

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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Apesar de tudo, continuamos amando,

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Apesar de tudo, continuamos amando,
e este "apesar de tudo" cobre o infinito.
Esta frase do filósofo Cioran expressa a extensão
dos nossos obstáculos amorosos.

Apesar de termos acreditado na eternidade
dos nossos sentimentos e depois descobrirmos
que nada mantém-se estável por muito tempo,
continuamos amando.

Apesar de termos sofrido noites inteiras
por amores que não se concretizaram
ou que foram vagos ou pueris,
continuamos amando.

Apesar de termos sido rejeitados,
apesar de o nosso amor não ter sido suficiente
para encantar o outro e fazê-lo permanecer
ao nosso lado,
continuamos amando.

Apesar de todos os livros escritos,
todas as sentenças filosóficas,
todas as análises terapêuticas
e todos os exemplos de paixões falidas,
continuamos amando.

Apesar de não termos mais 15 anos
e estarmos numa idade em que os outros
acreditam que o nosso coração envelheceu,
continuamos amando.

Apesar de a pessoa que a gente ama
sentir por nós um amor de amigo,
um amor fraterno, um amor camarada
que nada faz lembrar o amor ardente
que a gente deseja e sonha,
continuamos amando.

Apesar de a gente saber que o amor acaba,
que o amor talvez nem seja pelo outro,
mas apenas uma projeção do amor
que a gente tem por nós mesmos,
continuamos amando.

Apesar da falta de grana,
das desilusões com a política,
do cansaço no final do dia,
dos projetos que não foram adiante,
do tempo que nos falta e do medo que nos sobra,
continuamos amando.

Apesar da chuva que não permite
o passeio de mãos dadas,
do espaço compartilhado
que não permite privacidade,
da desaprovação dos que nada têm
a ver com o assunto,
continuamos amando.

Infinitamente,
apesar de tudo e todos e apesar de nós mesmos,
continuamos amando ...

-Martha Medeiros-

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Quem Realmente Ama!


Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo,
já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo,
já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida,
já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono,
já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade… Já tive medo do escuro, hoje no escuro “me acho, me agacho, fico ali”.
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de “amigo” e descobri que não eram… Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

(Renato Dieckson)

sábado, 9 de janeiro de 2010

Toda mulher deveria ter...


Toda mulher deveria ter...

Toda mulher deveria ter...

...um velho amor que ela pudesse recordar e alguém que se lembrasse dela como uma pessoa especial.

...dinheiro próprio para poder ter um lugar só dela, mesmo se ela nunca quiser ou precisar ir até lá.

...uma roupa perfeita para usar se o chefe ou o namorado pedir que ela esteja pronta em uma hora.

...uma juventude que ela tenha deixado para trás com satisfação.

...um passado interessante que a permita revivê-lo com prazer.

...a percepção de que ela realmente terá uma velhice com algum dinheiro guardado.

... um jogo de chaves de fenda, uma furadeira sem fio e um sutiã preto de renda.

...uma amiga que sempre a faça sorrir e outra que a permita chorar.

...um lindo móvel que não tenha sido herdado de ninguém da família.

...oito pratos iguais, copos altos de vinho e uma receita que faça com que seus convidados sintam-se honrados.

...um recomeço que não seja desrespeitado.

...uma sensação de controle sobre seu destino.

...cuidado com a pele e com o corpo para contrabalançar outros poucos aspectos da vida que não melhoram após os 30.

...uma carreira sólida, um bom relacionamento e tantos outros aspectos que melhoram após os 30.